
Oii pessoas! :] Fds foi um pouco corrido e não deu pra eu passar aqui pra deixar umas diquinhas pra vocess, desculpeem-me.. mas ja estou de volta :]
E o temaa de hoje eu ofereço ao professor e psicólogo Thiago Pitaluga que sugeriu que discutíssimos sobre o ato de comer o que não gosta. Mas afinal, será que realmente não comemos porque não gostamos mesmo, ou será que não experimentamos essa mesma comida de outras formas? pois com tanta receita, tanta erva-aromática, tanto tempero… como é possível dizer-se simplesmente “eu não dessa comida”, tendo ela sido ingerida de uma só forma? Vamos então discorrer sobre esse tema que tantas pessoas interrogam.
À medida que vamos crescendo, vamos conhecendo e experimentando novos sabores ou novos usos dos antigos. Que o paladar se educa já é indiscutível – mas se ele não é educado na idade certa, é preciso, mais tarde, querer educá-lo para haver evolução. Se uma criança naõ tem o costume de comer legumes desde cedo, se eles não fazem parte da sua alimentação de todos os dias, dificilmente será um adulto que gostará de legumes. Terá de aprender a gostar e para isso é preciso uma decisão consciente de provar e se habituar a alguns dos sabores – que, por nunca comidos, serão estranhos.
Não quero com isto dizer que temos de gostar de tudo. Acho que devemos, sim, experimentar de tudo, e experimentar uma única coisa de diversas formas. Mais do que uma vez, talvez, porque há sabores que exigem mais do que um contacto com as nossas papilas para que haja uma apreciação do sabor. Mas no fim das contas, depois das experiências, podemos dizer: não, eu não gosto mesmo disto.
Mas é preciso cuidado, principalmente com as crianças. O paladar delas é ainda muito pouco desenvolvido e há muitas outras coisas por trás que jogam com ele, como o aspecto do alimento, o lado social do alimento (os amigos não gostam de verduras, a criança também não gosta), dentre outros. Às vezes o alimento é estranho, mas com o consumo nasce uma habituação que pode ser saudável. Não digo que se insista que a criança coma algo que realmente não gosta, mas acho que se deve insistir com os legumes, por exemplo. E aqui o papel fundamental é o dos pais.
E tudo isso, começa com os pais, os pais são o espelho dos filhos.Se o pai não come a sopa, que direito tem de exigir que o filho a coma? E nem a desculpa de que é para o bem dele é válida – se é saudável para a criança, também é saudável para os pais.
E chegamos aqui ao ponto fundamental da coisa. Para educarmos bem o paladar de uma criança, temos, primeiro, de ter um paladar educado. E se não o tivermos já, temos de, conscientemente, decidir educá-lo. O que não é fácil e pode ser, inicialmente, pouco agradável. Mas não só é bom para nós, porque enriquece a nossa alimentação, como é essencial para educar uma criança. Não consigo perceber adultos que não gostam de legumes. Ou adultos que não gostam de fruta. Todos?! Há dezenas de frutas e legumes diferentes, com sabores completamente distintos. Não acho possível que exista alguém que não gosta de nenhum.
Estamos sempre a tempo de aprender a comer. O melhor truque é comer de tudo um pouco e o prato mais colorido é sempre o mais saudável (a menos que seja colorido com bolo de chocolate, batatas fritas de pacote e gelatina de morango, claro, hehehe). É preciso oferecer variedade ao paladar e insistir um pouco mesmo quando nos parece que não gostamos. Às vezes surpreendemo-nos e vemos que, afinal, até gostamos de uma coisa que passamos a vida toda a não comer.
Vc não gosta de beterraba? Experimente ela de outras formas, seja ela junto com a comida, cru, cozida. Ouse..! Vc degustando várias vezes uma única comida, vc terá certeza se realmente não gosta!
Fica a dicaaaaa! :]
Um beijoo, boa segunda e ate amanha!
Lílian Galdino
2 comentários:
Comer o que não gosta é igual namorar quem não se gosta. Putz depois dessa vou virar poeta ^^
Oi Lílian, realmente você tem toda razão. Eu, com certeza, não gosto de comer um monte de coisa saudável. Minha mãe até hoje fala que a culpa é dela mesmo. Por isso quando lecionei na nutrição, até discuti muito positivamente com a turma a respeito de que, a disciplina mais próxima da nutrição é a psicologia, porque mudar o hábito alimentar é também mudar o comportamento então os dois fazem um "casamento perfeito". Enfim, a sua dica foi muito boa mesmo, ao sugerir que inovar é sempre preciso. Eu venho tentado e estou a ter muitos resultados, principalmente porque estou não consumo alcool, como sugerido no seu outro texto, não consumo refrigerante e as outras coisas prejudiciais, e o restante é como você disse, tudo com moderação.
Muito obrigado por suas dicas e fica a minha dica pra você escrever um livro, quem sabe, para leigos assim como eu... acho que você tem talento e vai longe. Conte comigo
Grande Beijo e até breve!
Thiago Pitaluga
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Olá, obrigada pelo comentário =) Volte sempre.